Você está em: Legislação > Decisão Normativa CAT 2 de 2014 Pesquisa de Opinião Hidden > Compartilhar: Cancelar OK Compartilhar Caderno . Compartilhar: Cancelar OK Busca Avançada Atos Publicados recentemente Ato Data Publicação + Veja mais Atos mais consultados Ato Visualizações + Veja mais RCs Publicados recentemente Ato Data Publicação + Veja mais Indivídual Caderno Audio do Texto Notas Redações anteriores Imprimir Grupo Anexos Novo Ato Nome Decisão Normativa CAT 2 de 2014 Tipo Subtipo Decisões Normativas CAT/SRE Nº do Ato Data do Ato Data da Publicação 2 31/12/2014 01/01/2015 Data de Republicação Data da Revogação Envio Informativo Destaques do DOE Não Ano da Formulação Ementa ICMS Alíquota Operações internas com óleos lubrificantes - Os óleos lubrificantes não são considerados solventes, não estando sujeitos à alíquota de 25% prevista no artigo 55, inciso XXVII, do RICMS/00. Observação 200 caracteres restantes. Conteúdo Última atualização em: 06/05/2022 17:32 Conteúdo da Página Decisão Normativa CAT-02, de 31-12-2014 Decisão Normativa CAT-02, de 31-12-2014 (DOE 01-01-2015, Retificação DOE 06-01-2015) ICMS Alíquota Operações internas com óleos lubrificantes - Os óleos lubrificantes não são considerados solventes, não estando sujeitos à alíquota de 25% prevista no artigo 55, inciso XXVII, do RICMS/00. O Coordenador da Administração Tributária decide, com fundamento no artigo 522 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30-11-2000, aprovar a proposta da Consultoria Tributária e expedir o seguinte ato normativo: 1. O artigo 55, inciso XXVII, do RICMS/00, dispõe que a alíquota de 25% do ICMS deve ser aplicada nas operações internas com solventes. 2. De acordo com o artigo 2º, IV, da Resolução ANP 24/06, solventes são produtos líquidos derivados de frações resultantes do refino de petróleo, do processamento de gás natural e de indústrias petroquímicas, capazes de serem utilizados como dissolventes de substâncias sólidas ou líquidas, puros ou em misturas, cuja faixa de destilação tenha seu ponto inicial superior a 25ºC e ponto final inferior a 280ºC, com exceção de qualquer tipo de gasolina, de querosene e de óleo diesel especificados em regulamentação da ANP. Esse também é o conceito trazido pela Portaria ANP 318/01. 3. Dessa forma, para que um produto seja considerado solvente, é necessário que ele possua a capacidade de ser utilizado como dissolvente de substâncias sólidas ou líquidas. 4. Evidentemente, a conceituação trazida no inciso XXVII do artigo 55 do RICMS/00, que repete as disposições da Lei 6.374/89, não pretende tratar como solventes os produtos que jamais possam ser utilizados como dissolventes de substâncias sólidas ou líquidas. 5. Ao contrário, o que pretende a norma é especificar que, quando puder ser utilizado para dissolver substâncias sólidas ou líquidas, o hidrocarboneto líquido derivado de frações resultantes do processamento de petróleo, frações de refinarias e de indústrias petroquímicas, independente da designação que lhe seja dada, será considerado solvente, aplicando-se a alíquota de 25% do ICMS nas operações internas. 6. Note-se que a norma relaciona algumas situações em que o hidrocarboneto líquido derivado de frações resultantes do processamento de petróleo, frações de refinarias e de indústrias petroquímicas poderia ser utilizado para dissolver substâncias sólidas ou líquidas, mas ainda assim não será aplicada a alíquota de 25% do ICMS com base no inciso XXVII, devendo a tributação seguir regras específicas. É o caso de qualquer tipo de gasolina, de gás liquefeito de petróleo - GLP, de óleo diesel, de nafta destinada à indústria petroquímica, ou de querosene de avião. 7. Desse modo, ao tratar da aplicação da alíquota de 25% para solventes, a norma não excepcionou expressamente os lubrificantes por uma razão óbvia: os lubrificantes são utilizados para reduzir o atrito e o desgaste de peças e equipamentos, desde o delicado mecanismo de relógio até os pesados mancais de navios e máquinas industriais, conforme Glossário disponível no site da ANP, sendo certo que eles não podem ser utilizados para dissolver substâncias líquidas ou sólidas, razão pela qual eles jamais se confundiriam com solventes. 8. Assim, o óleo lubrificante não é considerado solvente, não estando sujeito à alíquota prevista no artigo 55, inciso XXVII, do RICMS/00. A alíquota aplicável nas operações internas com óleo lubrificante é, portanto, de 18%. 9. Ficam revogadas as respostas a consultas tributárias que, versando sobre a mesma matéria, concluíram de modo diverso. NOTA - V. Retificação publicada no DOE de 06-01-2015: "Retificação do D.O. de 01-01-2015 ONDE SE LÊ: Decisão Normativa CAT 004, de 31-12-2014; LEIA-SE: Decisão Normativa CAT 002, de 31-12-2014." Comentário